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a marmelada

A quinta que compramos está abandonada à mais de 70 anos.
Já não se sabem ao certo as histórias, não se conhece bem quem por lá passou, quem lá viveu.
Quem o sabe são as árvores. Sabem quem as plantou, quem lhes colheu os frutos.
Durante estes (mais de) 70 anos de abandono, as silvas e a maior madre-silva que já vi, tomaram conta do muro e dos marmeleiros que ali viviam, criando uma densa “selva” no espaço de cerca de dois ou 3 metros, para a frente do muro, forçando as árvores a contorcer-se e a viver com parte dos seus troncos e ramos na mais completa escuridão. 
Desta vez, este ano, os poucos frutos destes marmeleiros não caíram à terra, nem apodreceram na árvore.
Claro que com tanto “mau-trato” e falta de ar, a quantidade de fruto não foi muita, e a maioria dos que colhi não consegui aproveitar.
Parte dos marmelos foram para os meus sogros, que nos ajudaram a apanhá-los, e com o restante consegui ainda aproveitar 1,5kg de marmelos para a fazer marmelada.
Como a maior panela que tenho é, ainda assim pequena demais, tive de a fazer em duas “rodadas”. Deu 4 tigelinhas que estão agora a secar ao sol!
Pouquinha, mas acredito que me saberá muito bem!

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