Avançar para o conteúdo
No alto de Figueiró da Serra, a 750 metros de altitude, estão as “barragens do povo” como lhes chamam na aldeia. Foram construídas para aproveitar e armazenar a água das levadas e da chuva.
Pareceu-nos o sítio ideal para passar a noite, principalmente por ser relativamente mais seguro do que passar a noite na parte de matagal e floresta densa, que corre sérios riscos de incêndio.
Com vista para Linhares, a nascente.
À nossa frente, a casinha que alguém reconstruiu, provavelmente, para passar os seus dias de descanso.
O sono, foi embalado pela sinfonia do coachar das rãs.
A piscar os olhos vi o nascer do sol pela fresta da janela.. e que maravilhoso. Voltei a dormir.
Ainda cedinho partimos para uma jornada de trabalho na quinta – o nome dela é Quinta do Sucreste (penso que ainda não tinha dito).
O calor tórrido dificultou o trabalho, mas a vontade era forte, e os vários garrafões de água deram-nos energia/hidratação para trabalhar por umas horas.
Uma parte já ficou limpa de silvas e fetos e começamos a ver finalmente, desnudados os muros de pedra que rodeiam uma parte da ruína.
Decidimos adiar os trabalhos de limpeza para o final do Verão, ou dias mais frescos. Da próxima vez iremos pernoitar lá, de tenda, que a carrinha continua a teimar em não subir!

2 comentários em “As barragens do povo”

  1. nao e possivel para mim ler sua blog em meu barco… so much I have missed! and although it is good to be home – oh how my heart still aches for Portugal… your photos torture me 😉 good wishes to you on your land… and sending hugs from England xxx (i will email soon but I fear I have temporarily run away with summer!) xx

Os comentários estão fechados.

Translate »