Mudar de casa dá nisto:
Mexer em coisas velhas. Descobrir coisas da escola, manuais, apontamentos, diários e cadernos… Espero sempre conseguir reduzir para metade o volume de papel, deitando ao lixo tudo aquilo que já não interessa. Aliviar a carga que nem sempre é fácil libertar…
Abro caixas há muito guardadas e remexo em memórias.
Leio coisas que me sabe bem ler, embora já não saiba “de onde raio aquilo me saiu”!
Abro caixas há muito guardadas e remexo em memórias.
Leio coisas que me sabe bem ler, embora já não saiba “de onde raio aquilo me saiu”!
«É tão fácil cair no comodismo.
É tão fácil aconchegarmo-nos na velha poltrona da perguiça e do medo.
É tão difícil aceitar que a poltrona tem molas soltas, rasgos e pó. Acreditar que se nos levantarmos, tudo à volta parecerá mais claro, novo, perfumado, leve…
Desconhecido. O medo que sentimos face ao desconhecido, faz-nos querer sentar de novo.
Por outro lado, a vontade de enfrentar a vida, é grande! Então viramos as costas à dita poltrona e ignoramos todos aqueles que ousarem cruzar o nosso caminho com o intuito de nos derrubar.
O primeiro passo:
Estou sentada, com uma manta de lã a cobrir-me as pernas encolhidas.
Estou imóvel mas no interior a luta é agitada.
Algo me diz que me acomodei e que agora faço parte da poltrona. Mas também sei que não poderei ficar sentada nela para sempre. Acabarei por não me reconhecer, não fazendo já distinção entre mim e a velha poltrona.
O segundo passo:
Decido torná-la móvel. Tenho coisas para fazer! Não posso ficar parada! Por isso, ando. Sempre de poltrona. Facilmente esqueço que estou sentada. Chego mesmo a achar que ela não existe, e que se permaneço sentada é porque o meu coração assim quer.»
(Dentro de caderno velho, escrito num ano qualquer)
…?????…
Outra das coisas que encontro muito nestes cadernos são esquemas. Planos. Com objectivos e datas (prazos?). Confesso que são muitos mais aquelas que nunca cumpri. Na verdade, os que saíram “furados” foi porque nem sequer cheguei a dar um passo para que se realizassem…
Num deles está escrito algo interessante…
«Sempre precisei de planificar as coisas em papel para me ajudar a raciocinar.
Como se, meia dúzia de palavras num esquema organizado cronológicamente, me ajudassem a ter a certeza das minhas escolhas…»
HUM…
Bom fim-de-semana!
I am not sure if Google translate has done its job correctly, but I read this – about the old chair – as being afraid to get up from that chair, to move to another unknown chair, to be kept warm and embraced by the comfort of the old chair we know. I hope this is kind of right…
We have been offered a good price for the boat. A complete surprise. We could start our 'new life' any time soon… but we feel paralysed by fear.
I feel torn between the unknown and staying right where I am in my comfortable chair.
I think I need to write some goals down 😉 I too feel comfort when I see things in writing.
HUGS xxx
Alice:
Yes, you got the idea! That`s it!
I am realy glad about "the boat"! It is perfectly normal that you feel fear… but if what makes you" pull off the chair" is stronger… all the universe will help you, I know!
😉
hug
joana
É sempre bom mudar!=) B5oa sorte para tudo!Visitaremos vos na vossa casa nova, agora mais perto!!=) abraç***
Os comentários estão fechados.